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Empresário fisga jaú de 90 kg no rio Taquari em Pedro Gomes

O empresário Edivaldo Batista, de 41 anos, teve uma experiência emocionante durante uma pescaria no fim de semana ao fisgar um jaú de aproximadamente 90 kg, no Rio Taquari. Apesar de não ser sua primeira captura, essa certamente se destacou. O rio, que enfrenta desafios como o assoreamento ao longo dos anos, revelou-se ainda cheio de vida.

Para evitar que sua conquista se tornasse apenas uma história de pescador, Edivaldo registrou tudo em vídeo, desde o momento em que o peixe foi fisgado até sua devolução à água.

Na companhia de sua esposa, Roseli Ferreira, de 42 anos, Edivaldo descreve a emoção do momento: “Já pesquei jaús de 20, 35, 45 kg, mas nunca tinha visto um de 90 kg. Fui privilegiado. Foram duas horas de luta, esse nem consegui colocar na canoa”.

Localizada na região de Pedro Gomes, onde possui um rancho há mais de oito anos, a pesca no Rio Taquari é uma tradição para Edivaldo. Ele ressalta a abundância de peixes na área: “O Rio Taquari ainda tem muito peixe. A adrenalina continua a mil por hora”, brinca. Além disso, ele se considera especialista em capturar pacus e também frequenta outros rios, como o Aquidauana.

As imagens da captura logo se espalharam pelas redes sociais, e Edivaldo tem recebido diversas mensagens de amigos e conhecidos celebrando sua proeza.

O Rio Taquari, afluente do Rio Paraguai, estende-se por aproximadamente 750 km, percorrendo cerca de 350 km até chegar à planície pantaneira, passando pela cidade de Coxim, onde se encontra com o Rio Coxim.

No entanto, o Taquari enfrenta desafios significativos, como a formação de grandes bancos de areia e pequenas ilhas, que reduzem a vazão e a profundidade do rio. A partir de Coxim, em direção ao Pantanal, aumenta o acúmulo de sedimentos provenientes das partes mais altas do rio.

No ano anterior, o diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges, assinou um Termo de Emissão de Posse para uma área de 2,7 hectares pertencente à Fazenda Continental, que foi anexada ao Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari.

O projeto visava restaurar o solo degradado e construir terraços para o plantio de mudas, uma vez que a região é afetada por 39 voçorocas que despejam toneladas de sedimentos no rio, contribuindo para os desafios enfrentados pela sua biodiversidade.

Fonte: Maikon Leal

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