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Traficantes de MS são investigados por esconder cocaína em cascos de navio

Traficantes de Mato Grosso Sul são investigados por fazerem parte de uma organização criminosa, responsável por transportar cocaína em cascos de navio. O grupo escondia a droga, a partir de Porto de Santos (SP) e contava com a ajuda de mergulhadores. O início das investigações se deu a partir da prisão de um homem e apreensão de um adolescente, em Bataguassu, distante 313 quilômetros de Campo Grande.

Os suspeitos faccionados do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram alvos da PF (Polícia Federa) nessa quinta-feira (7), durante Operação Taeguk. Na ocasião, o navio transatlântico carregado com 100 quilo de cocaína saiu de Porto de Santos e foi abordado na Coreia do Sul, pais da Ásia Oriental.

Investigação da Polícia Federal revelou que o grupo colocava rastreadores nas bolsas à prova d’água, onde a cocaína era armazenada, para monitorar a mercadoria. Os aparelhos utilizados eram da marca Apple e, por esse motivo, a polícia conseguir ter acesso à localização da droga e assim chegar até a quadrilha.

Em dez meses, os criminosos traficaram mais de uma tonelada de droga. Os detalhes do modus operandi da quadrilha constam de decisão do juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Varal Federal de Santos (SP).

Na data de ontem, foram cumpridos dez mandados de prisões e 39 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Bertioga, Caraguatatuba e Paraibuna. Além disso, os alvos também eram do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Belém, São Luís, no Maranhão.

Dos alvos, cinco foram presos na Baixada Santista, quatro em Guarujá e um em Santos. Um dos alvos já estava preso. Os outros estão foragidos. A Polícia Federal investiga a participação de outros envolvidos no crime.

Grupo descoberto – Os nomes de dois dos presos foram descobertos após uma carga de 100 quilos de cocaína ser apreendida, em janeiro, na Coreia do Sul. A droga estava escondida no compartimento subaquático do barco M/V Hyundai Oakland. A embarcação havia partido do Porto de Santos com bolsas de lona à prova d’água escondidas dentro da válvula de entrada. Na bagagem também havia oito AirTags – sete comprados e provavelmente instalados em Hong Kong e um comprado na Flórida (EUA), mas instalado no Brasil.

Foto: Polícia Federal

Fonte: Campo Grande News

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