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Arrecadação estadual em 2024 cresce quase o dobro da inflação

A arrecadação de impostos do governo estadual cresceu 8,75% nos primeiros dois meses do ano na comparação com igual período de 2023, passando de R$ 3,439 bilhões para R$ 3,740 bilhões. O índice de crescimento é quase o dobro ao da inflação do período, que foi de 4,5% (IPCA). Os dados são do boletim de arrecadação de tributos estaduais, do Confaz, atualizado nesta quinta-feira (14). 

Entre os impostos, o principal é o ICMS, que representa 75,44% do bolo, com R$ 2,822 bilhões nos dois primeiros meses do ano. Na comparação com o ano passado, quando foram arrecadados R$ 2,554 bilhões, o crescimento foi da ordem de 12,8%, praticamente o triplo da inflação do período. 

E o desempenho só não foi melhor por conta da queda na importação de gás boliviano, que caiu recuou mais de 54% e privou os cofres estaduais de cerca de R$ 100 milhões nos dois primeiros meses do ano. Por outro lado, a perda foi compensada parcialmente pelo aumento no imposto dos combustíveis, o que incrementou os cofres estaduais em torno de R$ 30 milhões. 

Em segundo lugar na importância aparece o IPVA, que rendeu R$ 640 milhões nos dois primeiros meses, o que é cerca de 50% daquilo que está previsto para o ano inteiro. Só em janeiro foram quase R$ 575 milhões. 

Na comparação com o primeiro bimestre do ano, quando haviam sido R$ 602 milhões, o aumento é de 6,3%. O crescimento é inferior ao do ICMS, mas ainda assim acima do índice da inflação dos últimos 12 meses. 

RANKING

Dentre os doze estados cujos dados bimestrais estão disponíveis no Boletim do Confaz, Mato Grosso do Sul teve o terceiro menor crescimento, ficando atrás somente de Pernambuco (8,42%) e de Amazonas, que apresentou incremento de apenas 4,31%. 

Todos os demais aparecem com alta superior a 12%, com destaque para Minas Gerais, onde o aumento foi de 49%, e para Rondônia, com crescimento de 42,2%. 

Na comparação com o vizinho Mato Mato Grosso, levando em consideração somente os dados relativos a janeiro, a receita estadual de Mato Grosso do Sul teve desempenho bem pior. Lá, o aumento foi de 18%, sendo que em MS a alta ficou em 9,8%. 

Fonte: Correio do Estado

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