Após reforma, Cais do Valongo é reaberto ao público no RJ – @agenciabrasil
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A segunda e última etapa da reforma do Cais do Valongo foi entregue à população em cerimônia nesta quinta-feira (23), com a presença de autoridades dos governos federal e municipal, Unesco e instituições do território.
Localizado na área conhecida como Pequena África, na zona portuária do Rio de Janeiro, o Cais do Valongo é um sítio arqueológico reconhecido pela Unesco desde 2017 como Patrimônio Mundial.
Durante os séculos XVIII e XIX, o local foi o principal porto de desembarque de africanos escravizados nas Américas. Os vestígios do cais foram descobertos durante as obras do Porto Maravilha, em 2011.
A cerimônia teve início com a lavagem do cais, numa apresentação do grupo Afoxé Filhos de Gandhi. As baianas depositaram flores nas pedras originais.
As autoridades destacaram a importância do sítio arqueológico; e a manutenção e conservação do espaço para a memória da história dos povos vindos de África e da cultura nacional.
A coordenadora de cultura da Unesco, Isabel de Paula, destacou que a África é uma prioridade da organização e o Cais do Valongo é uma memória que não pode ser perdida.
O presidente do IPHAN, Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional, Leandro Grass afirmou que o governo trabalha para valorização do património e da cultura de matriz africana.
Representando o Comitê Gestor do Cais do Valongo, a presidente Gracy Mary Moreira lembrou que a iniciativa de tornar o cais um local de preservação e memória partiu da sociedade civil e agradeceu à ancestralidade por esse momento.
O projeto de valorização do cais incluiu, entre outras coisas, a sinalização que indica que o local é um sítio arqueológico; painéis expositivos contando a história da região, com curadoria da professora Ynaê Lopes dos Santos, historiadora especialista na História da escravidão e das Relações Raciais nas Américas.
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